terça-feira, 12 de junho de 2012

DERIVA CONTINENTAL





A ideia da deriva continental surgiu pela primeira vez no final do século XVI, com o trabalho do cartógrafo Abraham Ortelius. Na sua obra de 1596, Thesaurus Geographicus, Ortelius sugeriu que os continentes estivessem unidos no passado. A sua sugestão teve origem apenas na similaridade geométrica das costas atuais da Europa e África com as costas da América do Norte e do Sul; mesmo para os mapas relativamente imperfeitos da época, ficava evidente que havia um bom encaixe entre os continentes. A ideia evidentemente não passou de uma curiosidade que não produziu conseqüências.Outro geógrafo, Antonio Snider-Pellegrini, utilizou o mesmo método de Ortelius para desenhar o seu mapa com os continentes encaixados em 1858. Como nenhuma prova adicional fosse apresentada, além da consideração geométrica, a ideia foi novamente esquecida.
 Os continentes se deslocaram e deslocam através da superfície do globo terrestre sobre o manto superior. Pelo deslocamento destas placas, a posição atual dos continentes ou porções de continentes, não correspondem as suas posições no passado e não corresponderão as suas posições no futuro.


TEMPO E CLIMA









É muito comum as pessoas confundirem clima com tempo. Veremos a seguir que existem diferenças entre os dois assim como vamos conhecer e entender os diversos fatores que os caracterizam.

O tempo  refere-se ao estado momentâneo que ocorre em um determinado local a partir
do ar atmosférico que pode ocorrer de maneira lenta ou rápida.O tempo pode mudar de uma hora pra outra. Uma região onde o Sol está forte pode em questão de minutos ter o céu coberto por nuvens que inibem o calor do Sol, trazendo um clima agradável. Isso é possível graças às massas de ar que se deslocam e flutuam pela troposfera, influenciando o tempo e consequentemente o clima de diversos locais do planeta.


clima  refere-se ao conjunto de condições atmosféricas que ocorrem em determinados locais de forma marcante. Dessa forma, pode-se simplificar dizendo que o clima é a junção dos tipos de tempo que ocorrem em uma determinada região, tornando-se uma característica dela.O clima é o conjunto das condições da atmosfera em determinado local por um período longo ou muitos anos. O clima se refere a um padrão que ser repete. O clima no pólo norte é muito diferente do clima de uma país próximo à linha do equador, onde sol está mais próximo da Terra, com maior calor.  Os dias quentes são característicos de várias regiões do mundo, mesmo antes do aquecimento global.


Além do tempo, que pode influenciar o clima de uma região, existem outros fatores que também marcam esse processo, como a latitude, altitude, maritimidade, continentalidade, correntes marítimas, relevo e vegetação.

DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL









Para ser alcançado, o desenvolvimento sustentável depende de planejamento e do reconhecimento de que os recursos naturais são finitos. Esse conceito representou uma nova forma de desenvolvimento econômico, que leva em conta o meio ambiente.
Muitas vezes, desenvolvimento é confundido com crescimento econômico, que depende do consumo crescente de energia e recursos naturais. Esse tipo de desenvolvimento tende a ser insustentável, pois leva ao esgotamento dos recursos naturais dos quais a humanidade depende. Atividades econômicas podem ser encorajadas em detrimento da base de recursos naturais dos países. Desses recursos depende não só a existência humana e a diversidade biológica, como o próprio crescimento econômico. O desenvolvimento sustentável sugere, de fato, qualidade em vez de quantidade, com a redução do uso de matérias-primas e produtos e o aumento da reutilização e da reciclagem.


EFEITO ESTUFA



.O efeito estufa é um fenômeno natural responsável pelo aquecimento do planeta, sem ele seria impossível haver condições propicias a vida na Terra. Seu objetivo é manter o equilíbrio da temperatura, porém a ação humana tem agravado os resultados e promovendo graves alterações climáticas. Ao passo que o efeito estufa assume uma postura perigosa, ele passa a ganhar o nome de aquecimento global.

O CICLO DA ÁGUA









A água é a única substância que existe, em circunstâncias normais, em todos os três estados da matéria (sólido, líquido e gasoso) na natureza. A coexistência destes três estados implica que existam transferências contínuas de água de um estado para outro; esta sequência fechada de fenômenos pelos quais a água passa do globo terrestre para a atmosfera é designado por ciclo hidrológico.

A água da evapotranspiração (nome cientifico dado ao vapor de água obtido da transpiração e da evaporação) atinge um certo nível da atmosfera em que ele se condensa, formando as nuvens. Nas nuvens, o vapor de água condensa-se formando gotículas, que permanecem em suspensão na atmosfera. Estas gotículas, sob certas condições, agregam-se formando gotas maiores que precipitam-se, ou seja, chove. A chuva pode seguir dois caminhos, ela pode infiltrar-se e formar um aquífero ou um lençol freático ou pode simplesmente escoar superficialmente até chegar a um rio, lago ou oceano, onde o ciclo continua.

CAMADA DE OZÔNIO









"Estamos frente ao maior perigo que a humanidade já enfrentou." Essas palavras foram proferidas pelo Dr. Mostafa Toba, diretor-executivo do Programa das Nações Unidas Para o Meio Ambiente. A seguir, nós vamos verificar que elas não são exageradas.

O ozônio é um gás atmosférico azul-escuro, que se concentra na chamada estratosfera, uma região situada entre 20 e 40 km de altitude. A diferença entre o ozônio e o oxigênio dá a impressão de ser muito pequena, pois se resume a um átomo: enquanto uma molécula de oxigênio possui dois átomos, uma molécula de ozônio possui três.

Essa pequena diferença, no entanto, é fundamental para a manutenção de todas as formas de vida na Terra, pois o ozônio tem a função de proteger o planeta da radiação ultravioleta do Sol. Sem essa proteção, a vida na Terra seria quase que completamente extinta.

O ozônio sempre foi mais concentrado nos pólos do que no equador, e nos pólos ele também se situa numa altitude mais baixa. Por essa razão, as regiões dos pólos são consideradas propícias para a monitoração da densidade da camada de ozônio.

TECTONISMO










Tectonismo ou diastrofismo é um termo geral relativo a todos os movimentos da crosta terrestre com origem em processos tectônicos. Incluem-se a formação de bacias oceânicas, continentes, planaltos e cordilheiras. As subdivisões principais são duas:

Orogênese que pode ser entendida como o conjunto de processos que levam à formação ou rejuvenescimento de montanhas ou cadeias de montanhas produzido principalmente pelo diastrofismo (dobramentos, falhas ou a combinação dos dois), ou seja, pela deformação compressiva da litosfera continental;

Epirogênese os movimentos da crosta terrestre cujo sentido é ascendente ou descendente, atingindo vastas áreas continentais, porém de forma lenta, inclusive ocasionando regressões e transgressões marinhas.

VULCANISMO




O vulcão é uma fissura na crosta terrestre, nada mais do que uma abertura no solo. Uma comunicação dos focos magmáticos do interior da crosta com a superfície da Terra, por onde são expelidos gases, cinzas, fragmentos, lavas etc. Tornando-se também uma importante fonte de observação científica, já que a maior profundidade alcançada, por meio de estudos, foi de apenas 12 km e o raio da Terra é de 6400 km sobre o qual se acumula material vulcânico. Sua forma, muitas vezes cônica, é resultado da deposição de matéria fundida que se solidifica, lançada do interior da Terra através da cratera.

PAISAGEM









A paisagem não tem nada de fixo, de imóvel. Cada vez que a sociedade passa por um processo de mudança, as relações sociais e políticas também mudam, em ritmos e intensidades variados.A mesma coisa acontece em relação ao espaço e à paisagem que se transforma para se adaptar às novas necessidades da sociedade.
As alterações por que passa a paisagem são apenas parciais. De um lado, alguns dos seus elementos não mudam pelo menos em aparência enquanto a sociedade evolui. São testemunhas do passado. Por outro lado, muitas mudanças sociais não provocam necessariamente ou automaticamente modificações na paisagem.

VIAGEM DO CONHECIMENTO









GEOPOLITICA

É a prática, arte ou disciplina que se concentra na utilização de poder político sob determinado território. Caberia a formulação de teorias e estratégias políticas voltadas à obtenção de poder sobre determinado território.
A geopolítica seria dinâmica (como um filme)seria uma "nova ciência" que se ocuparia da política ao nível geográfico, mas com uma abordagem diferente da geografia: ela seria "mais dinâmica" e voltada principalmente para a ação.

GEOGRAFIA POLITICA

A Geografia Política deve ser compreendida como um conjunto sistemático de estudos restritos às relações entre o território e o Estado (posição, situação, características das fronteiras, etc.),como uma disciplina tradicional e descritiva e diziam que nela apenas colhiem algumas informações (sobre relevo, distâncias, latitude e longitude, características territoriais ou marítimas, populações e economias, etc.), mas que fundamentalmente estavam construindo um outro conhecimento, que na realidade seria mais do que uma ciência ou um mero saber.

PANGEIA OU PANGEA







Em 1915, o alemão Alfred Wegener publicou a Teoria da Deriva dos Continentes, propondo que a200 milhões de anos atrás todos as massas emersas de terra estariam reunidas em um único super-continente, denominado Pangea ( imagem), envolto por um mar universal, a Panthalassa. Posteriormente, essa massa continental fraturou-se em partes menores que se dispersaram em consequência de movimentos horizontais.
Além da semelhança entre as margens dos continentes, que se encaixam como um grande quebra-cabeça, Wegener buscou evidências geológicas, paleontológicas e climáticas, particularmente nos continentes do hemisfério sul, para fundamentar sua hipótese. Ele acreditava que a força para impulsionar a movimentação dos continentes seria derivada das marés e da própria rotação da Terra. No entanto, existem dificuldades de ordem física e matemática para sustentar esse modelo de movimentação e, por isso, a teoria sofreu forte oposição dos principais cientistas da época, caindo, praticamente, em esquecimento.

COORDENADAS GEOGRAFICAS








São linhas imaginárias pelas quais a Terra foi cortada, essas linhas imaginárias são os paralelos, onde o ponto zero é o EQUADOR.
Os meridianos, onde o ponto zero é GREENWICH através deles é possível estabelecer localizações precisas em qualquer ponto do planeta. E a cada 15 graus a leste aumenta 1 hora; e a oeste a cada 15 graus diminui 1 hora,isso é denominado fuso horário.
É através dos paralelos e dos meridianos que encontramos a longitude e latitude.

LATITUDE é a distância medida em graus de um ponto do planeta em relação a linha do EQUADOR.

LONGITUDE é a distância medidas em graus de um ponto do planeta em relaçao ao meridiano de GREENWICH.

Quando se fala de LATITUDE, é comum confundir com altitude, só que são conceitos totalmente diferentes, já que a
ALTITUDE,uma é medição ente dois pontos numa distância vertical, em relação ao nível do mar.ela é mensurada são grandezas inversamente proporcionais, pois quando a altitude aumenta a temperatura ambiente diminui e quando a altidude diminui a temperatura ambiente aumenta.

OS MOVIMENTOS DA TERRA







O movimento de rotação da Terra é o movimento giratório queo planeta Terra realiza em volta de um eixo imaginário, no sentido contrário aos ponteiros do relógio (ou anti-horário ou ainda sentido direto) para um referencial observando o planeta do espaço, sobre o pólo Norte.
O período de rotação, ou seja, o tempo que a Terra demora a executar uma volta completa sobre si mesma, corresponde à duração de um dia e é de 23 horas 56 minutos 4 segundos e 9 centésimos. (23h56m04,09). É usual aproximar este valor às vinte e quatro horas.

Para além de rodar sobre si própria, o planeta Terra descreve um movimento de translação em torno do Sol, no sentido direto (ou contrário aos ponteiros do relógio). O período de translação, ou seja, o tempo que a Terra demora a dar uma volta completa ao Sol, é de um ano, ou seja 365 dias e seis horas (365,24 dias).

OS FUSOS HORÁRIOS









Os fusos horários são faixas imaginárias que dividem a Terra em 24 faixas idênticas, de modo que cada divisão tenha 15 graus de longitude (que correspondem ao ângulo que a Terra gira em uma hora) de uma faixa a outra, contados a partir de um meridiano inicial e corresponda à uma hora. Tais faixas foram regulamentadas em 1884, numa conferência astronômica nos Estados Unidos. Os fusos horários são definidos a partir do Tempo Universal Coordenado (TUC) em Londres, local onde o Meridiano de Greenwich divide o fuso determinando a contagem das horas, já que é o meridiano inicial.. Conforme se passa de um fuso a outro, deve-se aumentar (a leste) ou diminuir (a oeste) uma hora no relógio

ORIENTAÇÃO DO ESPAÇO GEOGRÁFICO PELA BÚSSOLA









Uma bússola é um objeto com uma agulha magnética que é atraída para o pólo magnético terrestre. E o que faz essa agulha apontar para o norte magnético é a poderosa, força invisível chamada Magnetismo. A Terra é um imã gigante. Apesar de o magnetismo ter sido descoberto há muito tempo, a sua utilização como auxiliar de orientação é bastante recente. Descobriu-se que o minério de ferro magnetizado, quando colocado num pedaço de madeira a flutuar num recipiente com água, girava e adquiria sempre uma posição fixa. Por esse motivo a bússola é um instrumento extremamente confiável pois ela sempre aponta para a direção norte, podendo assim sempre descobrir os outros pontos cardeais através da localização exata do norte.

ORIENTAÇÃO DO ESPAÇO GEOGRÁFICO PELA LUA








    A orientação do espaço geográfico pela lua é a mesma usada pelo sol.

ORIENTAÇÃO DO ESPAÇO GEOGRÁFICO PELO SOL








A direção em que o Sol nasce ficou determinada como nascente, LESTE ou oriente e a direção em que ele se põe ficou conhecida como poente, OESTE ou ocidente. Apontando o braço direito para a direção em que o sol nasce teremos o leste; consequentemente, do lado esquerdo, o oeste; à frente ficará o norte (setentrional ou boreal); atrás estará o sul (meridional ou austral).

ORIENTAÇÃO DO ESPAÇO GEOGRÁFICO PELA ROSAS DOS VENTOS



A rosa-dos-ventos indica os pontos cardeais, colaterais e subcolaterais com as abreviaturas usadas internacionalmente (em bússolas, cartas náuticas, navegação aérea, etc.). Em países de língua portuguesa, o Leste (também chamado Este) muitas vezes é representado por L e o Oeste, por O. Observe, na bússola acima, os pontos cardeais e colaterais, que permitem encontrar rumos em mapas. O mostrador apresenta os pontos cardeais e colaterais escritos em inglês.
Pontos Cardeais:
N - Norte
L ou E - Leste ou Este
S - Sul
O ou W - Oeste
Pontos Colaterais:
NE - Nordeste
SE - Sudeste
SO ou SW - Sudoeste
NO ou NW - Noroeste
Pontos subcolaterais:
NNE - Norte-nordeste
ENE - Leste-nordeste
ESE - Leste-sudeste
SSE - Sul-sudeste
SSW ou SSO - Sul-sudoeste
WSW ou OSO - Oeste-sudoeste
WNW ou ONO - Oeste-noroeste
NNW ou NNO - Norte-noroeste

UNIÃO EUROPEIA







A UE (União Européia) é um bloco econômico, político e social de 27 países europeus que participam de um projeto de integração política e econômica..Os países integrantes são: Alemanha, Áustria, Bélgica, Bulgária. Chipre, Dinamarca, Eslováquia, Eslovênia, Espanha, Estônia, Finlândia, França, Grécia, Hungria, Irlanda, Itália, Letônia, Lituânia, Luxemburgo, Malta, Países Baixos (Holanda), Polônia, Portugal, Reino Unido, República, Romênia e Suécia. Macedônia, Cróacia e Turquia encontram-se em fase de negociação. Estes países são politicamente democráticos, com um Estado de direito em vigor.